Agosto Dourado 2020: mês de incentivo à amamentação

Agosto Dourado 2020

A primeira campanha do Agosto Dourado surgiu em 2017, em meio à tradicional Semana do Aleitamento Materno (SMAM), que sempre ocorre de 1 a 7 de agosto. Criada pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a proposta é que todos os dias do período sejam dedicados a incentivar e estimular a amamentação.

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Por que a cor dourada como símbolo?

A entidade disse à época de sua criação que a cor dourada para a campanha de amamentação significa “padrão ouro de qualidade” do alimento:

“São 31 dias em que a entidade que congrega os pediatras do País, estará buscando a sensibilização de profissionais e da população em geral para a importância do ato de amamentar, buscando o apoio e o estímulo a esse gesto.”

Agosto Dourado 2020

O Agosto Dourado 2020 será diferente, já que estamos em meio à pandemia da Covid-19. Porém, haverá atividades online como forma contínua de incentivo à amamentação.

Na cidade de Bauru, no interior paulista, por exemplo, haverá entre os dias 6 e 14 de agosto atividades virtuais. De acordo com a prefeitura, a campanha busca conscientizar sobre a importância do apoio familiar à mãe e ao bebê, no período de aleitamento materno.

Já o tema deste ano é: “Apoie o Aleitamento Materno por um Planeta Saudável”. O assunto diz respeito à alimentação infantil como causa de impactos no meio ambiente e na saúde.

Atividades online

As atividades da cidade de Bauru serão realizadas pelo Banco de Leite Humano e Grupo de Apoio ao Aleitamento Materno Exclusivo (GAAME). As pessoas interessadas em participar devem preencher este formulário de inscrição.  

Benefícios da amamentação para a mãe e o bebê

O leite materno, diferente dos demais tipos de leite, que são vendidos, ele contém todas as proteínas, gorduras, vitaminas, açúcares e água que um bebê necessita até os seis meses de idade, para se desenvolver. Fora isso, ele também produz anticorpos e glóbulos brancos que previnem as infecções e as doenças.

Maior vínculo entre a mãe e a criança

Com o aleitamento materno, mãe e filho criam um vínculo de afeto, melhorando assim a saúde da mulher, tais como:

  • Diminui a ansiedade da mãe – durante a amamentação, a mãe entra em sintonia com o bebê, que necessita de tranquilidade e calma para se alimentar. Sendo assim, este momento faz com que a mãe de acalme e passe isso ao filho e, consequentemente, desfrute da maternidade.
  • Aumenta a segurança – para as mamães que estão vivenciando a maternidade pela primeira vez é normal haver insegurança. Portanto, na hora da amamentação fica nítido que aquele pequeno ser depende exclusivamente de você. E a força vai surgindo na intenção de fazer o melhor por aquela criança.
  • Favorece o emagrecimento – aqueles quilinhos a mais durante a gestação podem ser perdidos durante o período de amamentação. De acordo com estudos, o ato causa queima de calorias (em torno de 700 kcal por dia). Isso ocorre porque a ocitocina, hormônio produzido naturalmente pelo corpo, eleva as contrações uterinas, diminuindo a queima natural de gorduras localizadas.
  • Previne a anemia – quando a mulher está amamentando, a menstruação demora mais tempo para voltar ao normal e descer regularmente. Com isso, a quantidade de ferro do organismo fica preservada por mais tempo, evitando assim a anemia.

Outros benefícios do leite materno

  • O leite materno é fácil de ser digerido e ainda provoca menos cólicas no bebê.
  • Contribui para a formação do sistema imunológico da criança, além de prevenir alergias, obesidade e intolerância ao glúten.
  • Contém uma molécula chamada PSTI, responsável por proteger e reparar o intestino delicado dos recém-nascidos.
  • A sucção auxilia no desenvolvimento da arcada dentária do bebê.
  • Quando a mãe possui uma boa alimentação, ela pode ter presente em seu leite o ômega 3. Então, ele ajuda no desenvolvimento e crescimento dos prematuros nos primeiros meses de vida.
  • Ajuda também no desprendimento da placenta, colaborando para a volta do útero ao tamanho normal. Sendo assim, evita-se o sangramento excessivo e que a mãe não desenvolva anemia.
  • Protege a mãe contra o câncer de mama e de ovário.
  • Está sempre pronto para ser transportado e ingerido, e já na temperatura ideal para o bebê.
  • Bebês que mamam exclusivamente no peito até os seis meses têm menos risco de desenvolver asma e artrite reumatoide e recebem uma proteína que combate vírus e bactérias do trato gastrointestinal.

Estudos

De acordo com estudo publicado na American Journal of Obstetrics, o ato de amamentar reduz o risco de a mãe desenvolver síndrome metabólica (doenças cardíacas e diabetes) depois da gravidez. Também entram neste grupo as mulheres que tiveram diabetes gestacional.

Já no estudo realizado pela Universidade de Pittsburgh, nos Estados Unidos, o leite materno é capaz de proteger a mãe contra doenças cardiovasculares. Para a pesquisa, foram analisadas 140 mil mulheres no período pós-menopausa, ou seja, com média de 63 anos. O resultado mostrou que aquelas que amamentaram por mais de um ano tiveram 10% menos risco de sofrer com essas doenças, em comparação àquelas que nunca amamentaram.

Fotos: Divulgação/Banco de Imagens

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